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Destaques

Selo HBO de Qualidade

Home Box Office, ou popularmente chamada de HBO, é um canal da TV fechada que popularizou de forma maçante graças ao seu toque de Midas para produzir séries, isso junto ao seu serviço HBO GO, entre milhares de séries lançadas em vários serviços de streaming, a HBO consegue almejar um público maior por sua diversidade de gênero e sair do seu próprio padrão quando necessário, famosa por histórias bem contadas e produções bem feitas, HBO saiu da prateleira onde se encontra Netflix, Amazon Prime e outras que vão surgir e se tornou simbolicamente um padrão de série, um rótulo, um selo de qualidade que dificilmente outros conseguirão alcançar. A HBO é conhecida por ser uma pioneira das mídias televisivas, não só foi a primeira a fazer uma transmissão via satélite, como também foi a primeira a ter canais múltiplos, programas gravados em 4K e roteiros bem mais inteligentes que abrangem vários gostos Falar isso já causa orticária em alguns porque todos vão lembra do fatídico final de G

A era da representividade

O cinema é uma arte que ultrapassa as barreiras do entretenimento, além da diversão e todos os sentimentos presentes no filme, hoje em dia simbolizar a minoria com uma protagonista estilo brucutu dos anos oitenta, uma arco de história em um lugar onde têm mais negros, ou gays em uma trama de amor, inclue aquele público que muitas vezes vê um personagem o qual se identificam sendo usado como apenas um alívio cômico ou um mínimo de inclusão para dizer que "existe negro e/ou gay no filme", não é de hoje, mas há alguns anos os estúdios estão apostando cada vez mais em representividade, sem perder a qualidade, fazendo com que não seja apenas para um público alvo, e atraindo todos os gêneros possíveis.

Com Amor, Simon não mostra apenas uma história de amor, mas remete também aos gays que têm medo de assumir por sofrer com ofensas e até agressões, uma linda e forte mensagem em um filme divertido para todos os públicos.

A representividade no cinema está divida de duas maneiras, os filmes épicos e os filmes fortes, os filmes épicos não deixam de ser fortes, contudo o simbolismo dele funciona com uma história completamente comum, utilizando um grande número de personagens gays, femininos e/ou negros, onde ele pode ser considerado um blockbuster sensacional, divertido a todos os públicos, a leveza dele esconde a sutileza do quão importante é esse filme para as minorias, pois para a maioria, é apenas um filme divertido, para as minorias já citadas, é um filme muito mais marcante do que é visto em tela, onde existe personagens os quais cabem dentro de seu gênero ou cor, e se identificar com o personagem gay, negro ou feminino, já os filmes fortes não deixam de ser épicos, mas não só por causa de representividade, mas pela realidade apresentada, o que uma mulher/gay/negro passa com situações de machismo, racismo e homofobia, filmes como Infiltreados na Klan, onde conta a história do negro policial combatendo a KKK, Desobediência que mostra a relação de duas mulheres judias em pleno leste europeu, o qual é o melhor filme de representividade gay já feito, e muitos filmes feministas, como é a trilogia Millenium, dos filmes suecos até o último lançado em 2018, por mais forte que seja o simbolismo de filmes blockbuster, histórias mais ácidas e realistas, onde colocam o dedo na ferida são necessários para concientizar o público, pois existem os ignorantes que consideram racismo, machismo e homofobia uma frescura, essa representividade têm e deve ser muito mais explorada nos cinemas.

Recentemente foi lançado o filme Bohemian Rhapsody, uma adaptação do que foi a origem de Freddie Mercury e a banda Queen, fantasiando um pouco a história, o filme acerta em cheio, diverte e emociona até os fãs mais fervorosos da banda, contudo algumas pessoas, brasileiros mais especificamente, vaiaram as cenas onde o vocalista se envolve em um relacionamento gay, e criticou em redes sociais o que fizeram com o Freddie Mercury, afinal o que foi feito? Contaram a história de sua origem, seus problemas que envolveram o fim da banda, e sua descoberta pessoal sobre suas emoções, uma escala de um Freddie Mercury mais contido em sua sexualidade para um ícone dos palcos assumida gay, era idolatrada até hoje por velhas e novas gerações, sendo que sua homosexualidade não era uma surpresa ou plot do filme, aliás era bem conhecida, entao tudo faz com que essas vaias sejam algo banal e completamente idiota. Porém Bohemia Rhapsody não é a maior representividade gay no cinema, existem muitos outros, mas deve-se destacar um interessante, entre Azul é a Cor mais Quente como filme cult e Desobediência em filme forte, existe Com Amor, Simon, um filme blockbuster divertido, alegre e romântico que te emociona como muitos filmes leves de romance já assistidos na década de noventa, e em pleno 2018, mais precisamente hoje, 9 de novembro, a Netflix estréia seu desenho animado brasileiro Super Drags, trazendo uma pegada mais ácida e adulta de três uper heroínas drag queens, tanto que não é recomendado para menores de dezesseis anos, e mesmo assim a onda de ódio foi gerada, mas a hipocrisia desse protesto está quando seus filhos estão assistindo Rick e Morty, South Park e Happy Tree Friends, e esse mesmo público cresceu com Tiazinha e Feiticeira na televisão aberta, além da violência gratuita de Looney Tunes e Hanna Barbera, onde não existia a opção de censura, coisa que existe na Netflix.

Gal Gadot como Mulher Maravilha e Chadwick Boseman como Pantera Negra podem ser considerados as maiores representividades do cinema, mas que não apagam outros como Lando Calrissian em Star Wars e Hermione Granger em Harry Potter

Por mais inúmeros filmes que existam na história, nos últimos anos pode-se dizer que a representividade da minoria nos cinemas é maior e trouxe filmes geniais e incríveis para todos os públicos, de divertidos e leves a fortes e densos, está ocorrendo um domínio nas telonas que alguns podem estar bem incomodados, mas a verdade é que não importa, somos agraciados por inúmeras produções espetaculares que envolvem uma grande representividade das minorias, dignas de Oscar ou não, a era moderna dos cinemas é marcada por mulheres mostrando sua força e superação,uma grande massa de atores negros no elenco, e gays se apaixonando em uma história linda e romântica, uma pena que isso não é espelhado para o mundo real, mas é importante para aqueles que buscam igualdade e respeito na sociedade.

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