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Destaques

Selo HBO de Qualidade

Home Box Office, ou popularmente chamada de HBO, é um canal da TV fechada que popularizou de forma maçante graças ao seu toque de Midas para produzir séries, isso junto ao seu serviço HBO GO, entre milhares de séries lançadas em vários serviços de streaming, a HBO consegue almejar um público maior por sua diversidade de gênero e sair do seu próprio padrão quando necessário, famosa por histórias bem contadas e produções bem feitas, HBO saiu da prateleira onde se encontra Netflix, Amazon Prime e outras que vão surgir e se tornou simbolicamente um padrão de série, um rótulo, um selo de qualidade que dificilmente outros conseguirão alcançar. A HBO é conhecida por ser uma pioneira das mídias televisivas, não só foi a primeira a fazer uma transmissão via satélite, como também foi a primeira a ter canais múltiplos, programas gravados em 4K e roteiros bem mais inteligentes que abrangem vários gostos Falar isso já causa orticária em alguns porque todos vão lembra do fatídico final de G

A desculpa da falta de orçamento

O cinema independente é respeitado por muitos por suas limitações ao produzir um filme ou série, mesmo assim, há séries e filmes que tiveram um investimento pequeno e conseguiram acertar no resultado, alguns deles marcando história, porém no mundo atual, o cinema sofre com o caminho contrário, grandes serviços de streaming ou estúdios consagrados conseguem grandes orçamentos e resultam em filmes horríveis, ou diretores fracos que não sabem trabalhar no improviso e simplesmente jogam tudo na tela verde, a falta de orçamento é a realidade para alguns, e a desculpa paa outros, não passa argumento falho para justificar um produção ruim.

Jogos Mortais de 2004 teve um orçamento de 1,2 milhão e foi gravado em um porão, arrecadou 103 milhões de bilheteria.

É irônico o mundo ter virado de ponta cabeça nesse quesito, grande estúdios apelando para fazer tudo no verde, efeitos visuais grotescos, e muitas vezes um bom filme gera uma crítica negativa por causa desse defeito, com a tecnologia nas mãos dos produtores, eles ainda conseguem fazer filmes sofríveis, péssimos em todos os sentidos e ainda esquisitos na sua montagem, seja bonecos mal renderizados, cidades cinematográficas a nível Chapolin, cenas de ação tão absurdas que é de chorar de rir pelo ridículo, e as vezes o filme é excelente, mas a massa se decepciona por isso, se existe um investimento milionário, por que deixam tudo para a pós produção? Talvez a resposta seja os profissionais envolvidos. A série Defensores da Netflix sofreu com essa falta de orçamento, basta prestar atenção no último episódio da cena do elevador, sendo que a série em geral não explorou efeitos visuais exagerados, apenas localidades e jogo de cena, faltou planejamento? O diretor é fraco? Uma série que estava sendo esperada por muitos, acaba decepcionando a todos, o mestre Yoda em Star Wars: O Último Jedi é nitidamente um boneco, por mais que alí seja um fantasma na cena, você se sente assistindo um videogame, isso que há muito tempo que os gráficos virtuais têm se tornado realistas o bastante para confundir com o real.

Se um lado usa a falta de orçamento como justificativa, outro lado existe a genialidade de quem conhece esse mundo do cinema, para fazer um bom filme, gera custos, claro que em um determinado momento o dinheiro acabará, mas aí entra a criatividade que surpreende nas grandes produções, o maior exemplo disso foi Alien: O Oitavo Passageiro, um filme que muitos deveriam assistir, e depois ler sobre as grandes maravilhas que forjou esse filme, começando pelos ovos do alien, que iriam custar muito para serem feitos, o diretor Ridley Scott teve a ideia de parte da sua produção ir compar tripas de vacas e bois no açougue, Ridley Scott colocou a mão por baixo do ovo falso e mexeu com a mão para realizar os movimentos aplicados em cena, também têm a questão de Steven Spielberg no filme Tubarão, onde ele gravou o filme inteiro com o robô do tubarão quabrado, mesmo assim, se tornou um dos maiores blockbusters da história, e só para fechar essa questão de que orçamento não é motivo para fracasso, uma dupla pegou uma câmera e começou a sair gravando em um lugar abandonado, iniciou alí aquele estilo de gravação onde a câmera fica tremendo, e ainda fez uma parte do público acreditar que aquele filme foi baseado em histórias verídicas, você conhece ele como A Bruxa de Blair, de 1999.

Essa é uma cena de Django Livre, de 2015. Quentin Tarantino viu essa paisagem durante uma pausa para descanso, na mesma hora pediu para todos voltarem para suas posições e gravar essa cena. Melhor que muito CGI não?

Sinto muito, mas o argumento de que o filme teve problemas com falta de orçamento, só confima algumas certezas do filme, o maior orçamento foi usado no material de marketing, a produção não é competente, o diretor é fraco e inexperiente, e para quem usa argumento de que não pode usar Steven Spielberg ou Ridley Scott como exemplo, só prova que o diretor é fraco e sem ambição de crescimento, visa lucro independente da qualidade do filme, se uma criança sonha em ser jogador de futebol e assiste Cristiano Ronaldo jogar, ele vai ter a ambição de ser como ele, se alguém sonha em trabalhar na área do cinema e assiste um filme do Quentin Tarantino, ou quer trabalhar na pós produção e vê os trabalhos da Weta Digital, responsável pela trilogia de Senhor dos Anéis, Planeta dos Macacos e MCU, terá o sonho estará alimentado pela ambição para um dia possa alcançá-lo ou trabalhar com eles, e entenderá que falta de orçamento é o argumento para maus profissionais ou amadores sem criatividade, quem quer arruma um jeito, quen não quer arruma uma desculpa.

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